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terça-feira, 12 de maio de 2009

∴A Metagestão do Conhecimento∴

Pessoas e Empresas

São várias as pessoas insatisfeitas com seus trabalhos. São muitos os que anseiam por felicidade e realização criativa no trabalho. São algumas as pessoas que decidem mudar as coisas e se responsabilizar por suas vidas (e futuros). São poucas as que chegam a realizar alguma mudança.

São várias as empresas que se dizem interessadas em inovações, algumas que percebem e que existem problemas que seus controles não conseguem detectar, poucas dentre elas que entendem que alguma mudança deve ocorrer e quase nenhuma sabe (ou aceita reconhecer) que seu modelo de gestão é ultrapassado.

Mudanças

Quando olhamos para o ambiente a nossa volta contemplamos a cultura, a arte, a mudança, a adaptabilidade e a criatividade continuamente, contudo nossas organizações empresariais parecem incapazes de lidar com a mudança.

Alguém disse certa vez: “para quem acha que os problemas são como pregos a única solução possível é o martelo”. O plano cartesiano de René Descartes e as leis físicas de gravidade de Isaac Newton fizeram com que o homem visse o mundo (e tudo que existe) como estruturas lógicas e mecânicas. Assim o que poderia ser medido poderia ser controlado. Alguns poucos gerentes e diretores percebem agora que estes controles medem o que pode ser medido. E como disse Einstein certa vez: ”Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado”.

Segundo a teoria econômica clássica, as fontes fundamentais de riqueza são os recursos naturais, o capital e o trabalho. A produtividade resulta da combinação eficaz entre as três através da administração e da tecnologia, porém na economia de hoje, tanto a administração quanto a tecnologia estão intrinsecamente ligadas à criação de conhecimento. Os aumentos de produtividade não vêm do trabalho, mas da capacidade de equipar o trabalho com novas habilidades baseadas em novos conhecimentos, como por exemplo as ferramentas de Metagerenciamento que são amplamente difundidas mas pouco implementadas.

O Universo vivo X Universo mecânico

A visão do universo como um sistema mecânico composto de peças elementares determinou e moldou nossa percepção da natureza, do organismo humano, da sociedade e também das empresas. As empresas administradas de forma mecânica causam animosidades generalizadas pelo simples fato de que as pessoas simplesmente não gostam de ser tratadas como engrenagens de uma máquina.

Mas novas metáforas podem servir como auxílio e serem utilizadas para lidar com os problemas das empresas e assim novas metodologias podem se tornar mais aceitáveis e reconhecidas.

A empresa está mais próxima das características sistêmicas da vida e não de máquinas. Estruturas dissipativas e flexíveis, criativas, autogeradoras e autoreguladoras com capacidades cognitivas de aprendizado. Não um controle unilateral top down mas um modelo de gestão participativo e sustentável.

Os métodos de gestão atualmente difundidos e praticados se mostra inviável quando os funcionários decidem simplesmente fazer o que o sistema define e o que é esperado. Quando fazem o que é determinado a produtividade cai. O “algo mais” intangível some. O trabalho se transforma em rotina e repetição. O Homem se limita. Contudo o modelo de Metagestão reforça a necessidade de identidade coletiva, de delegação de responsabilidades, gestão do conhecimento e da confiança através de incentivo a redes gregárias informais que produzam novas possibilidades de conhecimentos, trocas de experiências e intenções sinérgicas.

O papel do novo líder

Ao meu ver o papel do líder não é supervisionar, coordenar ou controlar suas equipes mas sim criar e facilitar ambientes de trabalho amistosos onde a cultura da organização seja produzida e reafirmada. Através de estruturas além das formalmente definidas pelos cargos e funções, novas formas de “sinapse” se apresentam quando pessoas que não necessariamente trabalham juntas nos fluxos formais mas se unem para produzir novos projetos paralelos. A integração dos colaboradores ao redor de objetivos comuns (mesmo que inicialmente não pareça util ou lucrativo para a empresa) é positiva e importante.

“Inovação é simplesmente inteligência grupal se divertindo" - Michael Nolan

O lider deveria incentivar uma cultura de aprendizado que encoraje o questionamento constante e recompense a inovação. Criar redes sociais informais gera, além de material para que o aprimoramento ocorra, um clima de confiança e apoio mútuo. Ver os problemas como possibilidades de mudança e de melhorias já mostra que a empresa está caminhando no sentido certo.

Por isso, que pessoas inteligentes, atentas e comprometidas quase nunca executam ao pé da letra as instruções que recebem. A vida é muito mais complexa que a máquina. Elas sempre modificam, reinterpretam e ignoram algumas partes e acrescentam outras de sua própria criação. Esse ato poderia ser interpretado como resistência ou até mesmo como sabotagem mas quando fazem isto estão respondendo criativamente a uma perturbação do ambiente, pois é nisso que reside a essência da vida. A obediência estrita só pode ser obtida à custa da vitalidade das pessoas.

Quanto mais compreendemos a natureza da vida e tomamos consciência de o quanto uma organização pode ser realmente viva, tanto maior é a nossa dor ao perceber a natureza mórbida do nosso atual sistema econômico.

Lembre-se: Criar uma organização voltada para a criação de conhecimento e uma motivação maravilhosa, não só porque a organização terá mais lucro, mas porque nossa vida valerá mais a pena.

 

Kleiton Kühn

kleitonkuhn@hotmail.com

Tel.: 55 11 2538-5993

Cel.: 55 11 9141-9545

Site.: http://kleitonkuhn.blogspot.com/


Antes de imprimir, pense em sua responsabilidade e compromisso com o meio ambiente.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

∴ Um Novo Nome para a Economia Mundial e Um Novo Modelo de Gestão Sustentável para nossas Empresas ∴

Com as reviravoltas do mundo e a crise econômica já exposta nas manchetes de todos os jornais teremos a oportunidade de repensarmos nossos modelos de gestão.
Vamos partir do que acontece entre as Nações e como podemos nos preparar para as mudanças dentro das nossas organizações.

Imperalismo ultrapassado

A verdade é que os EUA e seu modelo unilateral e imperialista ultrapassado não tem mais força. Apesar de ainda serem a maior potência econômica, política e militar do mundo a tendência é que este poder seja descentralizado entre outras nações. A dinâmica daqui pra frente será multilateral e mais participativa. Mas o que de fato podemos de imediato aprender os atuais eventos que se sucedem a identificação da crise como a reunião do G-20?
Aprendemos que quando jogamos um jogo onde existem vários jogadores não podemos apenas polarizar as forças e presumir que temos coesão nas frentes, mas sim escutar atentamente cada interesse, pois é a partir do senso comum de entendimento e necessidade de resolução de todos estas dificuldades apresentadas que partiremos para o novo paradigma global. O atual-quase-ultrapassado modelo de gestão econômica estado-unidense não “cola mais”. É preciso haver consenso de interesses globais e os líderes mais do que nunca devem orientar seus povos e nações em direção a uma positiva visão de futuro.
Aliás, o que aprendemos sobre liderança também é que elas devem ser respeitadas quando surgirem e não simplesmente boicotadas ou ignoradas. Qualquer coletivo deve conseguir realizar interlocução entre seus pares e também expressar-se em outras escalas. Na versão mais atualizada da “ Nova Ordem Mundial” não apenas países industrializados e produtores terão destaque mas também (e talvez principalmente) os países com maior número de pessoas – pois população é sinônimo de mercado – e onde existem pessoas, existem vontades e necessidades a serem satisfeitas. O ponto central está vindo a tona: Pessoas!
Barak Obama possivelmente tenha que realizar sacrifícios e cortar de sua própria carne para tentar manter-se como principal líder mundial. Se a postura dele for protecionista e demagogica, outros líderes poderão agir da mesma forma e estas medidas míopes de protecionismo certamente deteriorarão ainda mais o comércio global entre os países.
É simples: a riqueza só gera riqueza se for fluída. O dinheiro é como o sangue nas veias da economia mundial. Se deixa de fluir pode asfixiar os mercados. Pessoas podem deixar de existir ou serem levadas a se desvirtuarem e entrarem para mercados paralelos, ilegais, obscuros e pouco integros tornando nossa sociedade ainda mais insegura, menos confiante e mais esquizofrênica. A marginalização da sociedade não é saudável para o mundo. Temos que resgatar o respeito ao ser humano e a primeira atitude seja talvez o fim das guerras e Barak já apontou seu interesse sobre este assunto.
Mas quem são os mercados? Eu, você, eles…os mercados são as pessoas. Quando falamos a palavra “mercados” ou “clientes” não enxergamos os olhos dos que perderam seus empregos e trabalhos. Não vemos o temor nos olhos dos filhos destas famílias. Além de injeção de mais de 3 trilhões de dólares para sanear dívidas e papéis podres de bancos e outras instituições, deveriam ser disponibilizada formas alternativas para geração de renda mínima para a população marginalizada.
A pouco tempo atrás foi realizado uma estimativa sobre o capital necessário para sanar o problema da fome no mundo. Estudiosos chegaram a quantia de 40 Bilhões de dólares.
40 bilhões para ONGS e instituições filantrópicas = fim da fome da humanidade.
3 trilhões = possível início da retomada da economia.
40 bi. Este valor poderia resolver o problema de toda a humanidade? Se SIM, percebemos que ainda tem algo errado acontecendo. Mas veremos o desfecho desta trama nos capitulos a seguir.
Na prática, se nossos governantes ainda não se deram conta da importância da conquista do bem coletivo o que podemos fazer é repensarmos nossas próprias atitudes e posturas em relação a vida e ao nosso trabalho. Está certo, o trabalho é o que nos trás a remuneração que serve para alimentar nossas famílias, mas muito além disto está a valorização que temos que reconhecer por esta chance única de vivermos se sermos felizes. É a partir dela que os valores de uma sociedade e cultura devem ser consolidados: a partir da Felicidade, porque a felicidade não é nada além do efeito da auto-realização.
Se fomos corruptos em nossos trabalhos somos também na sociedade, no trânsito, nas eleições e em última instância até mesmo dentro de casa.

Conscientização para uma nova economia sustentável

É uma questão ecologia profunda: um profundo entendimento que nos conscientiza que, muito além da mera lei de causas e efeitos, somos partes ínfimas (porém autônomas) de um complexo sistema aberto onde nossa participação se dá através das nossas escolhas.
O livre-arbítrio é a chave para nossa liberdade, não só individual mas coletiva e social.
Podemos decidir quais produtos comprar, quais alimentos ingerir, podemos decidir como serão os serviços e produtos da nova era. Não somos nós (Seres Humanos) totalmente presos e condicionados a aceitarmos o que nos é imposto, pois a imposição é ilusória: ela é criada pelo autoritarismo dos atuais “detentores do poder” e cada um de nós pode aceitá-la ou não.
Vou lhes dar um exemplo de como podemos transgredir o que é determinado pela cultura e economia sem infringirmos leis e sem sermos anti-éticos: eu sou vegetariano. Melhor dizendo sou ovo-lacto-vegetariano. Não como carnes de nenhum tipo. Esta é uma das formas que eu encontrei para mostrar minha indignação e descontentamento ao modelo cruel e macabro de criação e abate de animais. Muitas pessoas acham que isso é loucura e me perguntam porque? Eu apenas digo isto: “não concordo com este modelo e não quero participar dele. Você pode escolher também.”

Novas formas orgânicas estão surgindo

Conheço uma nova rede de empresas que está se fortalecendo pela sustentabilidade de seus atos e valores e pelo seu foco em servir seus clientes verdadeiramente. Elas são, em geral empresas baseadas na integridade e ética individual e por isso tornam-se empresas humanas com equipes coesas e comprometidas. O grau de confiança de seus funcionários é alto e por isso não necessitam de controles externos e supervisão. O controle é substituído pela confiança. Geralmente são sócios das empresas onde trabalham e recebem por isso valores variáveis de acordo com a geração de lucro da empresa. O modelo de gestão é participativo e isto significa que os fundadores, donos ou diretores iniciais são facilitadores e orientadores e não “os chefes que mandam nos funcionários que obedecem”. Através de consenso são definidos valores de retirada de cada função e por isso não existem mega salários, mas salários e remuneração justa de acordo com as metas e objetivos de sustentabilidade da empresa.
Como falei, a transformação da estrutura e modelo de negócios das nossas organizações para este modelo evoluído, participativo, solidário (que é semelhante aos modelos atuais de cooperativas) deverá ser constante e gradual mas o momento urge que nos conscientizemos sobre a importância desta evolução. Precisamos crescer como sociedade e como espécie!!!
Posso perceber que dentro todas as empresas que estão aderindo a este formato de metagerenciamento, a grande maioria são empresas jovens dentro de mercados novos, como é o caso da área de TI.
Diversas empresas de desenvolvimento de software migram seus esforços para a customização e satisfação do seu foco de clientes. Com isso o mercado tende a uma diversidade de pequenas e médias empresas de prestação de serviços que fogem ao padrão de massificação imposta pelas grandes empresas “tradicionais”.
Estamos vivendo (de uns 30 anos para cá talvez) a uma grande transição do modelo capitalista da era industrial para uma “nova ordem mundial”. Estamos rumando a um “capital socialismo” (ou social capitalismo) onde a descentralização do poder entre a nações locomotivas (EUA, algumas na EUROPA e Japão) e outras nações vagões de consumidores (BRICS) será a readaptação do modelo que aqui jaz sucumbiu.

Kleiton Kühn

http://kleitonkuhn.blogspot.com/

terça-feira, 10 de março de 2009

∴A hora e a vez da empresa progressista∴

O Fórum Social Mundial aconteceu em Belém do Pará, no final de Janeiro. Ao mesmo tempo, era realizado fórum econômico, em Davos, na Suíça. Lá, o econômico vivenciava a ressaca do excesso de um modelo neoliberal, que apostou todas as suas fichas no deus mercado. E deu no que deu. Ainda com as garras contidas, a crise que se tornou transparente em 2008, já colocou milhões de trabalhadores no olho da rua no mundo todo. Enquanto isso, nas plagas amazônicas, representantes de 150 países discutiam as mazelas de um modelo econômico que exclui 2/3 da população mundial do banquete que ora causa convulsivas indigestões.
O cerne do problema, no entanto, está nesse persistente apartheid que separa o econômico do social, como se fossem campos opostos e não mescláveis: a água e o azeite, ou os belos personagens românticos do feitiço de Áquila - um que só podia viver à luz do dia, outro, que só à noite.
O econômico pelo econômico produz misérias sociais. O social pelo social causa pobreza econômica. As fórmulas excludentes são muito conhecidas e sabemos dos seus efeitos devastadores. Dissociar o econômico do social é a semente perfeita para gerar as catástrofes humanas das quais, mantida essa separação, jamais nos livraremos. Precisamos fazer com que o econômico se enamore do social e vice-versa, para que ambos, unidos e em constante harmonia, possam gerar filhos promissores, capazes de criar uma nova humanidade, a verdadeira terra prometida.


A origem de todo o mal

Primeiramente, é preciso identificar com lucidez o que é sujeito e o que é objeto, no mundo dos negócios. Sujeito é geralmente representado pelo pronome "quem". Quem planeja, elabora, produz, atende, serve é sujeito. Quem demanda, compra, consome, usufrui e é servido também é sujeito. Todo o resto é objeto: o produto, o maquinário, o processo, os insumos, os controles, a nota fiscal, a duplicata, a comercialização, o dinheiro e o balanço.
O econômico tende a transformar tudo em objeto. O "quem" é tratado como coisa, não importa se faz ou compra. É o que acontece quando o lucro se transforma em sujeito e senhor de tudo. Sim, porque leva a um desvio cruel: transforma pessoas em objetos descartáveis, sejam funcionários, clientes, fornecedores, investidores. Sem distinção, todos são vistos apenas como meios de aumentar o volume de caixa. Quando o econômico se sobrepõe ao social, fica automaticamente eliminada qualquer possibilidade de evolução humana, ainda que se possa conseguir acumulação de renda, durante um certo período de tempo.
Paulo Freire dizia que o "homem é objeto por distorção, mas sujeito por vocação". Toda calamidade humana decorre dessa inversão de valores e de trocar os fins pelos meios. As crises são os avisos de que as coisas estão fora da sua ordem natural. Assim como o corpo humano produz febres, náuseas, vômitos e diarréias diante de uma ameaça ou de um agente estranho, a crise é a reação do sistema quando o objeto persiste em sobrepor-se ao sujeito, acionando - no ápice do processo - um alerta de que a saúde precisa ser restaurada.


A empresa progressista

A metanóia é um processo de educação que tem como propósito transformar empresas econômicas em empresas progressistas, a partir da mudança de modelo mental de seus líderes. Baseia-se em boas práticas e conduz à abundância, porque nela acredita. É orientada por valores e atua de acordo com eles. É direcionada por uma visão de futuro, um propósito revestido de significado para todos que nela trabalham. Toca, portanto, a mente e o coração de todos os seus colaboradores. Investe nas dinâmicas de grupo e nos trabalhos em equipe.


A empresa progressista se preocupa com a qualidade dos relacionamentos e de diálogo entre as pessoas. Adota um modelo de gestão participativa, que representa um avanço em relação aos tradicionais, sempre hierarquizados e autoritários. Introduz práticas de decisão em consenso, planejamento participativo, indicadores de desempenho e avaliação de resultados sob um enfoque sistêmico.
Quando uma empresa é capaz de tratar seus colaboradores como sujeitos, está preparada para fazer o mesmo com todos os outros seres humanos, o que naturalmente inclui os que adquirem seus produtos e serviços. Palavras como serviço e excelência compõem o vocabulário organizacional de uma empresa progressista. Ao se interessar verdadeiramente pelo cliente, a empresa progressista deixa de ser uma empresa apenas econômica e passa a ser uma instituição apta a contribuir com o outro, que, em uma abordagem sistêmica, abrange também o fornecedor, o investidor, a sociedade como um todo.
Essa empresa une o social, a parte do negócio que está a serviço da sociedade, com o econômico, a parte do negócio geradora de resultados. Riquezas sociais e econômicas, juntas, uma retroalimentando a outra, num processo autopoiético.



A riqueza que faz bem

A empresa progressista é essa nova instituição moldada para o futuro da economia, como agente econômico e social. Sem exclusões ou divisões. Se toda a empresa tem um claro papel de produzir riqueza, a progressista assume decisivamente também sua missão social, porque respeita a natureza, o ser humano, os seres vivos, a vida, enfim.
Seus líderes compreendem que um negócio existe para contribuir com o mundo. Consideram-no, portanto, parte de uma obra maior, pela qual todos são responsáveis e sabem que é missão de cada negócio contribuir para o todo, com a sua própria parcela.
A empresa progressista funciona como uma comunidade de trabalho e aprendizado. Sua principal força está no conhecimento, e não apenas o voltado a uma especialidade técnica do ramo a que se dedica, mas sim àquele que amplia o significado da vida, da liberdade, da dignidade humana, da auto-realização, imprescindível para a construção de uma humanidade mais completa. Uma empresa social e humana, sem deixar de ser econômica. Completa, portanto, e capaz de atuar como fator de ampliação de consciência. Para o bem dos negócios, em geral, e dos seres humanos, em particular.

Este texto foi colhido do site da CEMPRE - EDUÇÃO NOS NEGÓCIOS. (http://www.cempre.net)